Que soluções podemos trazer para atender melhor essa grande demanda imobiliária que vivemos na Flórida?

Foto divulgação
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A Flórida, estado onde eu moro nos EUA, vive hoje um aquecimento inédito no mercado imobiliário. Alguns fatores justificam isso: o primeiro deles é a flexibilidade nas condições de trabalho, algo que se acentuou após a pandemia. Atualmente, o home office já se tornou uma realidade e, por conta disso, grande parte das pessoas não precisam mais morar perto dos centros financeiros.

Deste modo, muitos indivíduos buscam locais com regiões litorâneas e boa qualidade de vida, como é o caso da Flórida. Além disso, outro fator que justifica a grande procura pela região é a carga de impostos de cerca de 7%. A critério de comparação, Los Angeles e Washington, por exemplo, possuem taxações de 9,55% e 9,29%, respectivamente.

E, com a grande demanda imobiliária na região, algumas medidas precisam ser tomadas para evitar que o crescimento seja desordenado. A ampliação das vias urbanas em áreas de grande circulação, por exemplo, é uma alternativa interessante para precaver os engarrafamentos. Outra preocupação é a geração de empregos, algo que pode ser resolvido com estímulos a investimentos, como tem ocorrido em Miami.

A cidade localizada na região sul da Flórida atrai cada vez mais pessoas e negócios de outras partes dos Estados Unidos e também do restante do mundo. A localidade também é apontada como um dos novos centros de referência nas áreas de empreendedorismo e tecnologia. Alguns, inclusive, apostam que o local se tornará o novo Vale do Silício, que é conhecido por abrigar empresas como Apple, Facebook (Meta) e Google.

Tal fenômeno vivenciado em Miami pode gerar um aumento cada vez maior da demanda por mão de obra qualificada. Deste modo, os governantes locais devem estimular também o desenvolvimento de políticas na área de educação para pessoas de baixa renda, por exemplo, para que elas não fiquem à margem do crescimento local, sem condições de arcar com o custo de vida da região, que tende a aumentar cada vez mais.

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