ONDE ESTÁ DIRETORA DO SEBRAE MARGARETE COELHO?
Demissões por “Comportamento” Multiplicam-se na Diretoria Técnica, Configurando
Gestão Pautada em Assédio Moral no Sebrae Nacional
Como já noticiado por nosso periódico, devido às dezenas de queixas encaminhadas ao Conselho de Gestores do Sindicato, o Sebrae Nacional foi denunciado ao Ministério Público do Trabalho.
O Sebrae, entidade de natureza privada que vive de recursos do SISTEMA S, foi transformada em serviço autonomo pelo Decreto Federal nº 99570/1990 e sua atual gestão tem como diretores José Zeferino Pedrozo (Presidente do CDN), Décio Lima (Diretor-Presidente do Sebrae), Bruno Quick Lourenço de Lima (Diretor Técnico) e Margarete de Castro Coelho (Diretora de Administração e Finanças).
Na semana passada, viajando custeada pelo Sebrae para Rússia, Margarete Coelho, PP/PI, e Comitiva de sua Diretoria do Sebrae Nacional, Administração e Finanças, a indicada de Artur Lira parece não ter tomado conhecimento da crise que se instalou na entidade.
Margarete tomou a causa das mulheres e da tolerância zero para o assédio para si depois que Carlos Melles, PL/MG, indicado de Bolsonaro, teve que renunciar ao cargo em 2023 em decorrência das denúncias gravíssimas de assédio moral, largamente noticiadas, o que possibilitou a entrada de Décio Lima (PT/SC) na presidência da casa.
Mesmo com a tentativa de contato por parte de algumas lideranças do setor, nenhum parecer ou nota pública, até agora, foi feita pela Diretora que, em tese, seria a defensora das colaboradoras e colaboradores contra os casos de assédio moral sofridos no Sebrae ao longo dos últimos anos. Um vergonhoso silêncio da parte da ex-deputada causou espanto e se alastra a ideia de que Margarete é um caso de “ESG-washing”, quando a empresa declara boas práticas em relação ao temas desse ideário mas na prática não as concretiza.
A recente demissão de colaboradoras de excepcional desempenho e destaque no Sistema Sebrae, sem justificativa e amparo técnico para tal, conduzidos pelo seu colega Bruno Quick, Diretor Técnico, e seu chefe de gabinete, Alessandro Machado, ambos indicações bolsonaristas sobreviventes no jogo político de poder no Sebrae, foi o estopim para uma chuva de denúncias em sindicatos que amparam os funcionários do Sebrae. O caso se tornou tão grave que o Ministério Público do Trabalho foi acionado, acatou a denúncia e intimou o Sebrae Nacional a prestar as informações sensibilíssimas dos últimos 5 anos, acertando bem em cheio a temporada do atual Diretor Técnico Quick.
Uma das pessoas ouvidas disse que vivencia “um terror diário” sob o comando do atual gerente de uma das unidades do Sebrae, Carlos Eduardo Santiago Pinto, que mesmo acompanhado pela Ouvidoria da entidade por assédio moral foi alçado ao cargo de gerente há pouco mais de dois meses. Será que Margarete Coelho estava dormindo quando esse feito aconteceu debaixo de suas barbas? Ou viagens como a da semana passada têm ocupado a Diretora não deixando que ela mesma preste atenção ao seu discurso?
É possível que, no jogo politico complicado em que se meteu o Sebrae, se encontre a saída de afastamento do Diretor Bruno e seu time de gerentes citados nas denúncias, e PT e Lira ganhem espaço para indicação de um novo Diretor Técnico que (re)faça a imagem do Sebrae perante seus colaboradores. Tido como sexta marca mais confiável do Brasil, o Sebrae está cambaleando para manter o mínimo de dignidade.
Para fonte citada nesta matéria, acessem:
https://probeleza.org.br/gestao-pautada-em-assedio-moral-no-sebrae-nacional/
Imagem de capa:
Reprodução extraída da internet, do website do Congresso Nacional de Inovação na Industria