A influencer e ex-dançarina de Anitta, Thais Carla, que já foi vítima de gordofobia, perdeu um processo que moveu contra a enfermeira Leticia Bastos, quando em maio de 2022, a profissional de saúde comentou um post nas redes sociais da dançarina dizendo que obesidade é uma doença. A dançarina acionou o jurídico e acionou a enfermeira que ganhou a ação na Justiça, porque obesidade é uma doença e das mais perigosas.
E essa não foi a primeira vez que a aparência física da influencer foi discutida na internet, recentemente ele foi satirizada pelo Deputado Nikolas Ferreira, atitude que também gerou processo.
Thais não tem nenhum problema com sua forma física, muito pelo contrário, é uma expressiva dançarina que ganhou destaque na televisão em shows da cantora Anitta. Mas a obesidade requer uma atenção especial, porque tem crescido assustadoramente.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2020), atualmente mais da metade dos adultos apresenta excesso de peso (60,3%, o que representa 96 milhões de pessoas), com prevalência maior no público feminino (62,6%) do que no masculino (57,5%).
“A obesidade é a segunda doença que mais mata no mundo inteiro. Parem com esse negócio de se aceitarem com o corpo que tem, porque obesidade é doença sim”, concluiu a enfermeira em suas redes sociais.
A obesidade está relacionada ao aumento do risco para outras doenças como as do coração, diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doença do fígado e diversos tipos de câncer (como o de cólon, de reto e de mama), problemas renais, asma, agravamento da COVID, dores nas articulações, entre outras.
Segundo o nutrólogo Enrique Lora não podemos romantizar a obesidade:
“Sempre falo para meus pacientes que no meu tratamento não olhamos apenas o peso, é necessário olhar seu percentual de gordura e outros dados que são estratégicos na busca pela saúde e felicidade. Eu acho importante dizer que não podemos romantizar a gordura, nós temos que ver isso de uma forma muito técnica. Excesso de gordura no corpo não é saudável”, declara o médico integrativo, formado em Harvard e que possui uma clínica especializada em São Paulo.
“Devemos sempre olhar o paciente como um todo. Parar e pensar: onde está o problema? Qual a grande questão dele? Além disso a questão hormonal deve ser avaliada como um diagnóstico a parte porque uma instabilidade pode ocasionar muitos outros problemas, além da obesidade, em alguns casos’, finaliza o Dr. Enrique Lora.
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.