Especialista explica a diferença entre selo de verificação pago no Instagram e Facebook e o conquistado

Camila Silveira pontua que é muito importante diferenciar a autoridade da segurança ao ser verificado organicamente do que pagar mensalidade

O diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou no mês passado a criação do “Meta Verified”,um pacote de assinaturas no Instagram e Facebook que inclui o selo de verificado que autentica sua conta. Os testes se iniciaram na Austrália e Nova Zelândia. Houve uma grande repercussão entre influenciadores, celebridades e outras contas com a notícia que gerou enormes opiniões controversas. Mas, para quem se animou com a novidade, a especialista em Marketing e Negócios Interativos Camila Silveira diz que haverá diferença entre a verificação conseguida organicamente e a através de mensalidade.

“Lançados primeiramente pelo Twitter, os selos de verificação “comprados” apresentam diferenças importantes. Quem acha que vai comprar aquele selo azulzinho que só os mais famosos têm, está enganado. De acordo com a atual forma de verificação do Twitter, os selos cinza, dourado/amarelo e azul são destinados a grupos distintos. A pergunta é: Será que o Meta vai seguir exatamente o mesmo caminho?”, questiona.

Para entender melhor, Camila pontuou o funcionamento de cada um:

Selo Dourado: “A marca dourada/amarela é destinada a contas comerciais e empresas. Porém, ao contrário do sistema anterior, ele não será destinado a indivíduos, como celebridades ou jornalistas”.

Selo cinza: “A marca cinza é apenas para perfis de governos e políticos. Segundo a rede social, a ideia dos novos selos é facilitar a identificação das contas verdadeiras. Os dois selos não são pagos e o sistema de verificação seguirá os mesmos critérios atuais”..

O tão sonhado selo azul: “Como já conhecido, o selo azul é adquirido por usuários que comprovam ser pessoas públicas. Já o novo selo de verificação (também azul) é apenas para os usuários que assinam o Twitter Blue. O valor da assinatura mensal é de U$8 para a web ou U$11, caso seja feita em um iPhone ou iPad”.

Camila Silveira  esclarece que o selo azul, aquele que é dado por relevância, continua tendo o mesmo sistema de “conquista por reconhecimento”, a partir de publicações e permanência na imprensa.

“As pessoas estão achando que vão conseguir comprar aquele tão desejado selo de verificação que é dado a perfis relevantes, quando, na verdade, eles irão pagar por mais um sistema de segurança onde todos saberão  do selo- que se trata de uma assinatura e não de uma personalidade notável. Ainda existem muitas inseguranças em o grupo Meta , não criar uma ‘nova cor’ de selo e deixarem subentendido de se tratar ou não de uma pessoa pública. Na verdade, todos querem construir uma carreira, se posicionar no mercado e se tornar um profissional que tem credibilidade como autoridade naquela profissão. Assim, é muito mais interessante adquirir o selo de verificação azul da forma que já estamos acostumados, pois quando se tem um produto/serviço de desejo, geramos um ego e competição natural por tal aquisição, logo, transformar isso em algo ‘comprável’ de forma camuflada e injusta irá desapontar os que se esforçaram para se diferenciar no mercado”, finaliza.

Para continuar acompanhando estas e outras notícias siga @camilasilveiraoficial

Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.