Produtores de conteúdo têm focado em filmagens mais curtas, com “cara” de amadoras e sem superedição para gerar identificação do público, diz Alberto Kouty

Quando os influenciadores começaram a bombar na internet, a ideia que se tinha dava conta de que quanto mais profissional fosse aquela produção de conteúdo, melhor e mais valorizada ela seria. Cá estamos, em 2022, discutindo até de que forma um vídeo pode ser amador ao ponto de gerar identificação para os internautas – que descobriu-se ser a grande chave para vender pela internet.

Nessa onda, um conteúdo específico tem ganhado cada vez mais fama: os vídeos no “estilo” do TikTok.

Em suma, são produções mais curtas, de até 30 segundos, que têm cara de caseiras e não deixam parecer nenhuma superprodução. A edição também é mais simples e foca nos cortes de câmera e não em efeitos ou qualidades que só fazem pesar o pacote de dados das internets móveis.

“A tendência dos vídeos curtos é algo necessário de se aproveitar. As redes sociais estão em uma grande disputa de atenção nesse sentido e todas elas precisam favorecer esse novo modelo que vem dado tão certo, que são os vídeos verticais e curtos”, sinaliza o empresário Alberto Kouty, especialista no tema.

Segundo ele, o “famoso estilo TikTok” tem até uma identidade, como ele mesmo avalia.

“O criador de conteúdo tem que se jogar e aproveitar isso para viralizar o máximo de vídeos que puder para elevar sua entrega e algorítimo. Com isso, ele diminui o gasto com anúncios, por exemplo, e bomba seu tráfego orgânico, que tem seu valor para uma rede social de negócios, por exemplo”, termina.

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