Para aprender para 2023: qual foi o melhor investimento de 2022 e porque?

Criador do Simpla Club, um clube de recomendações de investimentos, Lucas Rufino dá dicas para começar 2023 com o pé direito (e a carteira cheia!)

O tanto que o ditado de que “aprendemos com erros e acertos para só termos sucesso no futuro” é certo não está escrito. E no mundo dos investimentos não seria diferente. Isso porque muitos “marinheiros de primeira viagem” ou com pouca experiência usam índices do ano anterior para basearem seus investimentos do ano seguinte.

Mas, afinal, existe essa história de um, só, melhor investimento? Em 2022? Para o especialista Lucas Rufino o segredo não está em qual investimento, mas na forma que é feita essa aplicação.

Segundo ele, a melhor opção é sempre ter dinheiro investido em diferentes modalidades do mercado. Isso faz com que, quando uma coisa não está boa seja compensada por outra que está e, principalmente, crie uma educação no investidor do que funciona – ou não – para cada um.

“Não existe ‘o’ melhor investimento. Existe uma carteira de investimentos diversificada que vai te fazer aproveitar o melhor de cada um dos investimentos escolhidos. Tem que evitar, sobretudo, investimentos que têm custos altos, o que é comum em escritórios ou corretoras. Elas indicam esses investimentos porque ganham comissões em cima, mas temos que evitá-los”, alerta.

O criador do Simpla Club – clube de recomendações de investimentos para construção patrimonial – ainda relata que a segurança é um segundo fator principal a ser levado em conta em todos os cenários.

“A rentabilidade, ao contrário do que muita gente pensa, não é tudo. O tesouro direto, na minha opinião, é que é sempre uma boa pedida. Porque ele é seguro, tem uma renda relativamente fixa (salva situação do tesouro direto Selic, que varia por esse indicador, o que é bom) e é assegurado também”, começa.

E finaliza entregando: “Mas se a pessoa quer ter mais dinheiro investido ou outras formas de ativos na carteira, pode pensar em ações, que são partes de empresas que dividem seus lucros, fundos imobiliários, que são partes de imóveis com uma renda mensal em cima disso que tem risco baixo e ainda temos os equivalentes a outros investimentos como os EFTs, que são fundos de gestão passiva, que também podem fazer muito sentido para o investidor comum”.

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