Instrutor Souza Junior revela que o tiro esportivo vem atraindo públicos bem diferenciados

O tiro esportivo é um esporte olímpico desde os Jogos de Atenas de 1896, tendo duas modalidades conhecidas e praticadas nas Olímpiadas: o tiro esportivo – carabina e pistola e o tiro esportivo – prato.

Atualmente, o Brasil sempre tem representantes não apenas no maior evento esportivo do mundo, mas também em diversas competições internacionais. Além disso, a prática se tornou um hobby para muitos que querem desestressar, ganhando a atenção de jovens e adultos. Dentre os praticantes, podemos destacar a atriz Fiorella Mattheis e a influencer e cantora Hagda Kerolayne, irmã de Whindersson Nunes.

Nos últimos três anos tem crescido bastante o número de adeptos ao tiro esportivo, com isso vemos a entrada de muitas empresas estrangeiras. Outros países ainda estão à frente em relação a flexibilização de alguns acessórios e armas que aqui ainda continha restrito”, explicou o Sebastião Souza Junior.

Entretanto, mesmo com esse crescimento, Souza acredita que existem algumas barreiras que estão dificultando o maior número de praticantes no país. Dentre tantos obstáculos, ele revela que a demora para agilizar a documentação acaba gerando desinteresse por parte dos interessados.

Outro ponto importante é em relação ao valor dos produtos utilizados, como armas e munições. Só nos últimos anos, o preço desses itens vem sofrendo um aumento, o que acaba restringindo o acesso das pessoas ao esporte.

Hoje o órgão fiscalizador da atividade é o Exército Brasileiro, que infelizmente não tem um efetivo (recurso humano) suficiente para atender a demanda. Além disso, muitas vezes o atirador sofre com a falta de munições no mercado, pois atualmente só exige uma fábrica de munições no país, e ela não consegue atender a demanda. Sempre faltam munições e insumos no mercado”, revelou.

História do tiro esportivo

No Brasil, ele é praticado há mais de um século, estreando nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, na Bélgica, no ano de 1920, com Afrânio Antônio da Costa conquistando a medalha de prata e trazendo a primeira conquista olímpica brasileira na história das Olimpíadas. E não só isso, a primeira medalha de ouro também saiu nesse mesmo ano, com Guilherme Paraense vencendo na antiga modalidade “tiro de revólver”.

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